A lista vai crescendo! Hoje coloquei mais uma à venda, é só clicar aqui para ver os detalhes. Foi a primeira vez que usei este tipo de pegas metálicas e acho que ficaram muito bem! Escolhi um disco com a etiqueta prateada (dos Modern Talking, 1984!) para condizer com as pegas, e outro com etiqueta preta, também de euro-synthpop, para o outro lado da mala. O resultado pode ver-se nas fotos abaixo!
Para ver todos os artigos, basta clicar aqui. ♥
And the list is growing! Today there's another purse available on my Etsy shop, you just need to click here to see more details. It was the first time I used this kind of metallic handles and I think it worked quite well! I chose a record with a silver label to match with the handles (of Modern Talking, 1984!) and another synthpop single with a black label for the other side of the purse. You can see the results in the pictures below!
To see all items in my shop, you can click here. ♥
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Alguém tem Tempo para vender? | Does anyone know where I can buy some time?
*For the English version, please scroll down*
Digamos que ao usar uma mala destas é difícil uma pessoa passar despercebida. Há sempre alguém que nos aborda, seja na rua, num supermercado, num restaurante, numa bomba de gasolina. Já me aconteceu de tudo, o melhor foi perguntarem qual o meu “contacto para encomendas”. Foi quando me deu o *click!* e pensei: talvez haja aqui uma margem para eu pôr a minha imaginação a trabalhar e fazer umas coisas giras, e ganhar um pouco com isso também :) Mas – e aqui impôs-se um “mas” bastante grande – Onde é que eu ia arranjar TEMPO para isso?
These are a few things which help me organize:
vs.
Digamos que ao usar uma mala destas é difícil uma pessoa passar despercebida. Há sempre alguém que nos aborda, seja na rua, num supermercado, num restaurante, numa bomba de gasolina. Já me aconteceu de tudo, o melhor foi perguntarem qual o meu “contacto para encomendas”. Foi quando me deu o *click!* e pensei: talvez haja aqui uma margem para eu pôr a minha imaginação a trabalhar e fazer umas coisas giras, e ganhar um pouco com isso também :) Mas – e aqui impôs-se um “mas” bastante grande – Onde é que eu ia arranjar TEMPO para isso?
Estou a acabar a minha
tese, o que tem-se provado um verdadeiro desafio. Como a maior parte dos que
tentam um diploma destes, os prazos acabam, arrastam-se, e acabamos por ficar
agarrados a um computador por horas a fio sem por o pé fora de casa. Não que
isso seja produtivo, pelo contrário – facilmente se passam horas sem se produzir
absolutamente nada, à espera de um rasgo de inspiração; e da mesma forma é também
muito fácil cometer erros, por mera saturação, que nos obrigam a eliminar por
vezes semanas de trabalho. Desde há um ano atrás que trabalho a partir de casa,
com viagens ocasionais a Inglaterra, e só com muita auto-disciplina é que isto
funciona. Não há colegas de trabalho próximos nem happy hours. Não há uma
fronteira entre casa/ambiente de trabalho propriamente dito (não, um escritório
caseiro não é bem a mesma coisa…). Não é fácil trabalhar enquanto o vizinho do
lado assa sardinhas para o almoço. Nem quando a família/amigos acha que podemos
receber visitas a qualquer dia e hora sem comunicação prévia, que estamos sempre
disponíveis para ir ao café / à praia / ao shopping. E mesmo com skype e e-mails,
por vezes não há nada como um encontro face-a-face com o chefe.
Mas foi a solução
possível e tem as suas óbvias vantagens: não se perde tempo nem dinheiro em
deslocações para o trabalho, posso gerir o meu tempo da forma que bem me
apetece (desde que tenha acesso ao skype e aos e-mails!), estou perto da minha
família, da minha cozinha e da minha máquina Nespresso, e não tenho de apanhar
frio cortante, na maior parte das vezes acompanhado de chuva, para ir trabalhar
- quem já viveu em Inglaterra sabe do que falo. E posso trabalhar na FreeMusic, coisa que aprendi a encaixar bem no meu horário.
Mas quando me surgiu este
novo interesse fiquei de novo sem saber como gerir as coisas! Tenho um lema que
é: tudo se faz desde que nos dê prazer. E ter diversas ocupações tem sido
sempre positivo porque obriga-me a gerir melhor o meu tempo, estabelecendo
tarefas com objectivos e horas de início e fim, conseguindo assim render bem
mais em cada uma delas :) Dou por mim a fazer quase o mesmo volume de trabalho
apesar de trabalhar numa(s) coisa(s) de manhã, noutra(s) à tarde, e ainda
outra(s) à noite.
Estes são alguns hábitos que ajudam
organizar-me:
-Escolher a melhor altura
do dia para fazer cada coisa. Sou uma pessoa vespertina e tenho mais rendimento
se fizer as coisas mais intelectualmente exigentes à tarde/noite, e tenho isso
em conta quando defino os meus horários - os períodos que vou dedicar a cada
uma das minhas actividades.
-Não estar sempre no
Facebook, email ou chats: são fontes constantes de distração. Tenho alturas no
dia específicas em que vou ver isso tudo. Apesar de ter uma aplicação do
Facebook e do Gmail, tanto no PC como no telemóvel, que me dão notificações - mas
que só abro caso sejam assuntos mesmo, mesmo importantes :)
-Manter o escritório
(minimamente) organizado. Não sou obsessiva em relação a arrumações, mas as
minhas ideias organizam-se melhor se o ambiente à minha volta estiver
organizado também!
-Ter um horário. É fácil
perder a noção do tempo quando se trabalha em casa. Uma maneira que achei de
contornar isso foi estabelecendo horários: de acordar, de almoçar, de início e
fim de tarefas, de ir passear o cão, de fazer os telefonemas diários, de
verificar e-mails e facebooks, de tarefas domésticas, de tempo “livre”, etc. E
porque mais facilmente concentro-me sabendo quanto tempo já passou ou ainda
sobra para fazer determinada coisa.
Claro que isto não é
sempre assim!! Mas eu tento que seja e, quando funciona, é excelente. Quando
não funciona… há sempre o dia seguinte :)
Fact - it’s hard to stay unnoticed when
using a handbag like this. There’s always someone who approaches to comment or
ask questions, whether it’s on the street, in a supermarket, a restaurant, or a
gas station. I found it priceless when I was asked my “contact number for
ordering” for the first time! That was when my mind *clicked* and I thought - maybe
there is a window of opportunity for me to put my imagination to work and do
some cool stuff. But - and this was an important "but" - when would I
find the TIME to do that?
I am trying to finishing my thesis, which has
proven a real challenge. As it must be familiar for those who are amidst a PhD,
we end up stuck to a computer for hours and hours without putting a foot out of
the house. And this doesn’t necessarily mean optimization of results - I can easily
spend hours looking at the screen without producing absolutely anything, just waiting
for a flash of inspiration. It is also very easy to make mistakes out of
tiredness and distraction, which sometimes can throw a week’s work away in the
trash. I’ve been working from home for over a year now with occasional trips to
England, and this only works with a lot of self-discipline. There are no
co-workers or happy hours. There isn’t a boundary between home environment and work
environment (a home office isn’t quite the same...). It is not easy to work
while the next door neighbour grills sardines for lunch. Or when family /
friends think we can have visitors at any time of the day, or that we’re always
available to go to the café / beach / shopping. And even with skype and emails,
sometimes there's nothing like a face-to-face meeting with the boss.
However, this was the possible solution for
me and it also has obvious advantages: i don’t waste time or money to go to
work, I can manage my time the way I want it (provided I have access to skype
and emails all the time), I'm near my family, my kitchen and my Nespresso
machine, and I don’t have to commute in the freezing cold, rain or snow - i’m
so pleased to be back to sunny Portugal. And I can also work at Free Music,
which I managed to fit in my schedules quite well.
But when I came up with this new idea I was
again clueless about how to fit things in! I have a motto which is: we can do
anything, as long as it gives us satisfaction, so I had to find way. Having
various occupations has been positive so far because it’s teaching me how to
better manage my time, by setting goals and tasks with a start and an end, and
consequently optimising my results :) I find myself doing almost the same
amount of work despite working fewer hours on each task.
These are a few things which help me organize:
-Choose the best time of the day to do each
task. I am not a “morning person” so I leave the more intellectually-demanding things
for the afternoon / evening periods, and I have this in mind when planning my
day.
-Reduce Facebook, email or chat to a
minimum: these are constant sources of distraction. I have specific times in
the day when I check them all. I also have a Facebook and a Gmail application,
both in the computer and phone, which notifies me - so I quickly respond when
it's important business :)
-Keep my office organized. I'm not
obsessive about this, but my ideas are better organized if the environment
around me is organized too!
-Having a schedule. It's easy to lose track
of time when working at home. One way I found around this was by setting
specific times to do each thing: make the daily phone calls, walk my dog, eat
lunch, start and end each task, check emails and facebook, do the household
chores, etc. I more easily concentrate when I know how much time has passed or
is still left to do something.
Of course this is not always the case! But
I try to stick to all this and when it works, it is excellent. When it doesn’t
work... Well, there's always tomorrow :)
vs.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Em estreia na loja Etsy! | My Etsy shop debut!
Bem, acabei de criar a primeira
listing na minha loja Etsy, que pode ser consultada ao clicar AQUI! Ufa, que
isto ainda dá algum trabalho! E as próximas já vêm a caminho, tenho já alguns
modelos acabados e prontos a colocar à venda e a fazer alguém feliz. No
entanto, quero também fazer deste projecto algo personalizável. Estou a pensar
fazer uma lista de todos os álbuns e materiais que tenho disponíveis para poder
criar malas por medida para quem assim o desejar. O que acham desta ideia?
Entretanto, a minha loja está disponível aqui ♥
Entretanto, a minha loja está disponível aqui ♥
I’ve just created my first listing at
my Etsy shop, which can be visited by clicking HERE! This is quite laborious
stuff! And the next listings are on its way - I have a few finished models
which are ready to sell and make someone happy. However, I’m also thinking of
making customized bags. What do you think about having a detailed list of all
record albums and materials I’ve got available to choose from?
Meanwhile, you can check out my shop here ♥
Meanwhile, you can check out my shop here ♥
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Vamos a isto! | Let's do it!
*For the English version, please scroll down*
Sempre gostei de
acessórios que marcassem a diferença. E quando lá fora descobri acessórios em
vinil, numa loja de arte, fiquei absolutamente fascinada… Mas tudo vendido a
preços altamente proibitivos!! Mais tarde, na Internet, procurei por algo que
eu gostasse e que fosse acessível, mas como “tenho olho pr’á coisa”, tudo o que
eu gostava mesmo ou era caríssimo, ou tinha uma ou outra coisa que eu não
apreciava particularmente, ou o vinil não era o ideal… Para além de que viria
de longe e os portes de envio disparavam sempre! Observei e pensei… Com alguma
paciência, se calhar consigo fazer algo do género, mesmo ao meu gosto. E as
ideias começaram a inundar a minha cabeça - tinha mesmo de conseguir! A ideia
inicial era fazer algo só para mim, e assim o fiz. E não demorou muito tempo
até me começarem a perguntar “onde é que arranjaste isso? Isso são discos a
sério??” etc… - bastou-me sair à rua!
Voltando agora ao início - pedi a máquina de costura
emprestada à minha mãe e, depois de me lembrar de como funcionava, treinei um
pouco utilizando tecidos de roupas velhas e restos que tinha por casa. Só para
entrar no ritmo :) Não foi difícil começar a coser fechos, fazer baínhas,
cortar moldes, descobrir quais as linhas e tecidos mais adequados, montar
alças, pregar botões, e por fim, obter uma estrutura de mala que tivesse as
dimensões e a robustez necessárias para passar à fase do vinil! A outra parte
gira foi descobrir ONDE comprar materiais. Poderia comprar muita coisa pela
internet, mas gosto de pegar, de sentir os tecidos, testar os fechos e as linhas,
ver tudo ao vivo e a cores… Mas ainda tenho de investigar mais, pois as lojas
de tecidos e retrosarias da Baixa Lisboeta e de Almada deixam um pouco a desejar, em
especial na parte dos tecidos. Ou talvez eu não tenha ido aos sítios certos. Ainda hei de dissertar sobre isso em outro
post!!
Entretanto andei a
aventurar-me com os vinis. Mas não, não usei os meus nem dos meus pais: os vinis
antigos vieram de uma lendária loja de discos de Lisboa e arredores, que
pertence a dois amigos - a Glam-o-Rama
Rock Shop, mas para quem “ainda é do meu tempo”, não é nada mais nada
menos que a Carbono da Amadora! E para aqueles que se interrogam sobre a
destruição de materiais potencialmente colecionáveis e raros, não tenham
receios: há toneladas e toneladas de vinil que ninguém quer, a ganhar pó. Neste
momento, não há mercado para absorver tanta coisa, mesmo aqueles que até têm
algum valor. Por isso, por que não transformá-los em algo bonito, e colocá-los
de novo em circulação? Sempre é melhor que ficarem fechados numa cave, ou “pior”:
serem derretidos para reciclagem. E digo pior entre aspas porque reciclar é bom.
Mas neste caso, para quê reciclar se os vinis podem ser reutilizados? :)
Mas, adiante… Surgiu-me
um novo desafio: trabalhar o vinil. Esta parte foi a mais complicada. O vinil é
um material plástico que é muito duro e resistente e não tem um comportamento
dúctil - se o tentarmos cortar, dobrar ou furar, ele simplesmente parte!
Aplicando calor, esse comportamento é atenuado… mas com calor demais fica
ondulado, e nós não queremos isso! Queremos vinis planos, brilhantes, sem
riscos e sem rachas!! Mas depois de diversas idas a lojas de bricolage e
drogarias, e de muuuita tentativa e erro, consegui alterá-los e ainda assim mantê-los planos, sem riscos
e sem rachas :) Não foi fácil, e de vez em quando ainda faço novas experiências
com diferentes métodos para ver se o resultado é melhor, demorando menos tempo
ou com menos dificuldade, mas até agora tenho obtido resultados semelhantes.
E foi assim que consegui
fazer a minha 1ª mala de vinil, com discos das “Estorinhas de Walt Disney” de 1975, que uso praticamente todos os dias.
É a que está nas fotos do final deste post. A primeiríssima!
Back to the beginning - I asked my mom to
lend me her sewing machine and after recalling how it worked, I started
practicing on old clothes and fabric scraps. Just to get in the mood :) I soon
started drawing patterns to cut fabric, sewing zippers, hems, buttons, casings
and straps (still need to update my english sewing vocabulary!), and at last I
came up with a bag structure which was pretty and strong enough to pass to the
vinyl stage! The other fun part in all this was: WHERE to buy all the supplies.
I know I can buy amazing stuff on the internet, but I wanted to hold and feel
the fabrics, test the zippers and threads, all “live & clear”... I must say
that the shops in downtown Lisbon and Almada don’t quite satisfy all my needs,
especially in terms of fabrics. Or maybe I didn't go to the right places. But
I’ll leave that to another post!
Meanwhile I had also been playing with the
vinyl records. Needless to say, I didn’t ruin mine or my parents’ records to do
so: the old vinyls came from the famous and long-known record shop Glam-o-Rama
- for those of my generation, this is the new name of the Carbono Amadora shop!
And about the “destruction” of potentially collectable or valuable records:
there’s no need to worry. There are tonnes and tonnes of vinyl records that no
one wants, forgotten in dark basements. In Portugal, at the moment there is no
market to deal with so many records, even for those with some value - there
would be no profit. So why not turning them into beautiful pieces and putting
them “back on the road”? It is better than leaving them in a basement or
“worse”: melting them for recycling! “Worse” is between quotes, as we all know
that recycling is a good thing. But in this case why recycle if records can be
reused, or as I read somewhere, upcycled?
Moving on... There was a new challenge
ahead of me: working the vinyl. This was the most difficult part. Vinyl is a
very hard and resistant kind of plastic and doesn’t have a ductile behaviour -
if we try to cut, bend or drill it, it just snaps and breaks! If we add a bit
of heat, this behaviour attenuates. but at a certain point, the record warps
and gets wavy - and we really don’t want that. We want nice, shiny, flat,
scratchless and crackless vinyl records! Ater paying some visits to a few
drugstores and a lot of trial-and-error, I finally ended up with worked, shiny,
flat, scratchless and crackless vinyl records :) It wasn’t easy, and from time
to time I still try new methods to see if the result is better, if it takes
less time or if it’s easier, but so far I keep getting very similar results.
And that’s how I made my first vinyl bag
with records from “The Walt Disney stories”, 1975, which I use pretty much
every day. Here it is:
domingo, 17 de fevereiro de 2013
E, para começar... | And to start off with...
*For the English version, please scroll down*
Olá a tod@s! Para estrear este blog decidi falar um pouco de mim e do que se trata tudo isto!
Olá a tod@s! Para estrear este blog decidi falar um pouco de mim e do que se trata tudo isto!
O meu nome é Raquel e um
dia, por brincadeira, resolvi pegar em discos de vinil antigos e esquecidos e dar-lhes
uma nova vida. Tudo isto inspirada por coisas que vi numa viagem de trabalho, e
com o incentivo de verdadeiros amantes do vinil… A brincadeira pegou e agora não
me larga! Acho que fiquei viciada na máquina de costura emprestada e nas outras
engenhocas que entretanto fui inventando e comprando para facilitar a minha
“criação”!
Passo os meus dias
dividida entre a ciência, a música e a criação de cada uma destas “meninas”. Trilhei
o meu percurso pela investigação científica, e neste momento ando “à luta” para
acabar o meu doutoramento, ao mesmo tempo que trabalho em produção de eventos e
agenciamento de artistas. Nada faria prever este rasgo, dada a minha falta de
tempo actual - mas como quem corre por gosto não cansa, e como tenho a sorte de
me ocupar com coisas que tanto amo fazer, considero-me uma sortuda e só não tenho
tempo é para estar cansada!
Sempre me interessei muito
em saber como se fazem as coisas, em especial objectos que usamos no dia-a-dia,
e sou uma amante do “DIY”… Conhecem alguém que dispute a montagem de móveis do
IKEA com o companheiro, tenha um especial gosto por furar paredes, e se divirta
a passear em lojas de bricolage? Euzinha! Estou constantemente em busca de
diferentes maneiras de fazer as minhas peças para que sejam cada vez mais
perfeitas, inovando nos materiais e nos métodos e, claro, inspirando-me e inventando
coisas diferentes e que até então achava impossíveis de fazer. E para minha
surpresa isto dá-me uma satisfação imensa! E a Internet é uma grande ajuda
também :)
Todas as minhas “meninas”
são feitas a partir de discos de vinil usados - agradeço aos amigos da loja
Glam-o-Rama por me terem incentivado e oferecido o material com que me iniciei
nestas andanças. Obrigada!! De início tentei reutilizar tecidos ou outros
materiais, e fiz umas quantas “meninas” que ofereci à família e às amigas no
Natal passado. Mas nem sempre consigo materiais para reciclar que tenham o
tamanho, cor, textura, etc. adequados, por isso (e os recyclers que me perdoem…) rendo-me ao capitalismo e não resisto a
comprar materiais novos. Isto é para mim um mundo novo… Mundo não, um universo!
E há com cada coisa tão gira!!!
A máquina de costura
sempre foi uma amiga lá de casa desde pequena, mas agora mudou-se para a minha
casa e teima em não querer sair. A minha avó era costureira e foi quem primeiro me iniciou na costura, ensinando-me a fazer roupinhas para as minhas bonecas. A minha mãe também tem o bichinho da costura, e foi dela que "roubei" a máquina... Acho que vou ter de comprar uma para mim em breve...!
Vou usar este blog para falar de tudo o que se relaciona com este meu projecto pessoal, ao qual decidi chamar de Polyphonic, depois de muito brainstorming com o meu “mais-que-tudo” - e que é também o meu grande impulsionador! Queria um nome que exprimisse, em primeiro lugar, a relação com a música; e que ao mesmo tempo estivesse associado ao conceito de pluralidade, diversidade ou novidade… Surgiu o nome Polyphonic, que soava bem! E depois de ver o seu significado real, achei que não poderia ser melhor…
Vou usar este blog para falar de tudo o que se relaciona com este meu projecto pessoal, ao qual decidi chamar de Polyphonic, depois de muito brainstorming com o meu “mais-que-tudo” - e que é também o meu grande impulsionador! Queria um nome que exprimisse, em primeiro lugar, a relação com a música; e que ao mesmo tempo estivesse associado ao conceito de pluralidade, diversidade ou novidade… Surgiu o nome Polyphonic, que soava bem! E depois de ver o seu significado real, achei que não poderia ser melhor…
"Polyphony (n.): Music
with two or more independent melodic parts sounded together."
E assim se deu um nome a
esta ideia: quero que cada uma das minhas criações seja essencialmente uma
conjugação de música, originalidade, utilidade - com muito carinho e dedicação
pelo meio!
Espero que gostem! ♥
Hello people! To make my blog’s debut, I’ve
decided to talk a little bit about myself and what this is all about.
My name is Raquel and one day I decided to
take old and dusty vinyl records and give them a new existence. I was inspired
by similar stuff I saw in a work trip abroad, and I was encouraged by some vinyl aficionados
with too many old records in the basement... and this is the result! I think now I am addicted
to my borrowed sewing machine and the other gadgets I got meanwhile to make my
creation process easier.
I spend my days between science, music and
the creation of each of these little cuties. I have worked as a researcher for
most of my life and right now I am finishing a PhD thesis while working in
event production and artist management. No one could predict that something
like this would come up due to my lack of free time. But, as said in the good
old Portuguese saying, “those who love to run can never get tired” (or something like that). I am so lucky
to do things that I really love to do, so the only thing I don’t have time for
is to actually feel tired!
I’ve always been really keen on knowing how
things work, specially objects that we use on a daily basis, and I am a DYI
enthusiast - Do you know someone who disputes the assemblage of IKEA furniture
with her loved one, who feels a special thrill about drilling walls, or has a
lot of fun just wandering around B&Q stores and alike? Me! I am constantly
looking for different ways to make my items more perfect each time, innovating
in the materials I use and, of course, inspiring myself and creating things I once
thought I could put together. And to my surprise this gives me an immense
satisfaction! And the Internet is a good help, too :)
All my pieces are made from used vinyl
records - I thank my friends from Glam-o-Rama Rock Shop for providing me with
the materials I needed to kick off this new adventure. Thank you! In the
beginning I tried to use repurposed fabrics and I made a few gifts for family
and friends over Christmas, but sometimes it is difficult to find materials
with the right colours, textures, sizes, etc... So I surrendered myself to
buying brand new supplies! This is a whole new world to me... Or shall I say a
new Universe! And there are so many beautiful and tempting things out there!
The sewing machine has always been familiar to me since my childhood, as my grandmother was a seamstress and dressmaker, who first taught me how to make little clothes for my dolls :) And now I am redeeming this knowledge and putting it in practice, toghether with a little bit of DIY! My mom also sews a lot but only for herself, and she temporarily lent me her machine. I guess I'll soon need to buy one for myself...
I’ll use this blog to talk about everything
related to this personal project, which I decided to name Polyphonic after a
lot of brainstorming with my loved one - who is also my #1 supporter in this. I
wanted a name which firstly expressed the relationship with music; but also associated
to the concepts of diversity and originality. The name came along and it
sounded good to me! After searching for its real meaning, I thought it couldn’t
be more appropriate:
"Polyphony (n.): Music with two or
more independent melodic parts sounded together."
And this was how this project was named: I
want each of my creations to be a combination of music, originality and utility
- bonded by lots of love and dedication!
Hope you like it! ♥
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